terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia Mundial sem carro

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais se destaca a bicicleta.

A bicicleta é um excelente meio de transporte, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade como Recife, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.
Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho, as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas, o trânsito é hostil aos ciclistas.
Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.
Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009


Finalmente resolvi sair o marasmo, da preguiça, da monotonia, o que não combina muito comigo.

Pois bem, ultimamente estive pensando sobre o que escrever, milhões de coisas, vários rabiscos, muitas ideias e resolvi falar sobre algo bem comum para quem anda de bike: O tombo.


Quem não quer cair não pode andar de bike. Minha média é uma queda por ano, até agora variando entre as muito bobas inofensivas e as simples com poucos arranhões, nada graves. Porém, já vi vários casos de quedas graves, com fraturas e conseqüências mais longas.


O melhor remédio: prevenção. Certo mesmo é andar dentro dos limites de segurança, luvas e capacete é o mínimo que oferece segurança. Vários capacetes se quebraram no lugar de cabeças e luvas se rasgaram no lugar das palmas das mãos. Sem cabeça e sem mãos firmes, você não consegue voltar pra casa, nem com a bike funcionando.


Portanto, não saia se arriscando por aí, mesmo com os itens de segurança. Não queira ser o Schumacher da bike, você pode terminar reto em uma curva. Não exagere mostrando "potência" nas ladeira. Ja fiz isso algumas vezes, escapando de alguns tombos.


Fica aí o recado, bike não tem motor, mas segurança sempre é bom.