terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Daniel e a Jumenta

Daniel, Daniel...

Mais uma da Série Daniel. Quem o conhece sabe do que estamos falando, nesta postagem, nada contra sua atitude, ao contrário, muito louvável, fez o certo, mas tinha que ser Daniel.

Segue abaixo reportagem e vídeo do Jc on line...



Publicado em 13.02.2011, às 21h45

Do JC Online

Uma cena inusitada chamou a atenção de quem passava pela Avenida Agamenon Magalhães, uma das principais e mais movimentadas do Recife, no começo da noite deste domingo (13). Por volta das 18h45, um jumento caminhava livremente próximo à Praça do Entrocamento, nas Graças, em direção à Agamenon, deixando muitos motoristas irritados.

Um casal de ciclistas que fazia o trajeto pelo local tentou ajudar o animal, que, além de congestionar o trânsito, corria risco de ser atropelado.

Daniel Vicente da Silva Neto, que é veterinário, estava acompanhado da amiga Thalita Gabriela Rodrigues da Silva quando foi tangendo o jumento pela avenida até a Praça do Derby - lá, o animal foi direto comer a grama.
Segundo Daniel, eles não conseguiram entrar em contato com o Corpo de Bombeiros - "O telefone disponível só dava sinal de ocupado", explicou. O casal também tentou resolver o problema com algumas viaturas da Polícia Militar que passavam pelo Derby, mas os policiais disseram que o caso não é de sua responsabilidade.

Além do casal, outras pessoas se mobilizaram para encontrar um pedaço de corda ou outro material que servisse para amarrar o animal em uma árvore, até que alguém o tirasse de lá, mas não conseguiram. Até as 20h30 deste domingo o animal ainda se encontrava solto na Praça do Derby.

A equipe do JC Online tentou entrar em contato com o Centro de Vigilância Ambiental (CVA), por meio dos telefones disponíveis no site da Prefeitura do Recife, porém ninguém atendeu.


http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/transito/noticia/2011/02/13/jumento-passeia-pela-av-agamenon-magalhaes-257017.php

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

As velhinhas...


Em uma tarde vazia, com a cabeça vazia fui vasculhar algumas coisas na internet, ei que encontro algumas propagandas sobre bike.

Umas, confesso, não são do meu tempo, outras eu vi.

Fui atras de propagandas específicas, de bikes que ja possuí.

Da minha primeira bike não encontrei nenhum vídeo, apenas uma página de revista. É como o dito popular, a primeira a gente nunca se esquece, a minha foi uma BMX Pantera, a marca da fera, numero 54. Ganhei ela no natal de 1984, aos 7 anos. Até hoje tenho a cicatriz em meu calcanhar causada pelo pedal.

A BMX era fantastíca, pneu grosso, de cravo, freio a tambor, era pesada, mas muito boa, roubaram ela em 1992.

Com ela, vivi muita coisa, várias quedas, boas pedaladas para um pirralho, nossa, quanta estória essa bike me redeu.

Depois dela, no início de 1993, ganhei uma caloi 10. Que máquina, pedalava feito um doido, e como corria.

A caloi 10, para meu arrependimento, vendi em 2001, me arrependo até hoje.

Hoje tenho uma bike montada, do meu jeito, com tudo que eu queria.

Pois é, mesmo com a modernidade e o avanço nos projetos e desenvolvimento de bikes e componentes, fica a saudade dos tempos das bikes que fizeram história.

Abraço

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Perigo, perigo, perdidos no espaço sideral...


Voltando aos poucos. Outro dia estava de carro pela cidade do Recife e durante o trajeto pude observar o quão é perigoso andar nas ruas da cidade, na verdade, de toda região metropolitana. Perigo não só pela falta de estrutura, mas também pela irresponsabilidade de condutores e de ciclistas, se é que podemos chamar os irresponsáveis de ciclistas.

Falta de estrutura: me pergunto com frequencia, quem participa de grupos de ciclistas também faz esta mesma pergunta: "Como uma região metropolitana tão extensa como a do Recife pode ser tão desprovida de vias para cilcistas?" Quais são nossas cilcovias? A da Av Boa Viagem? É fácil perceber o quanto esta ciclovia é perigosa para pedestres e ciclistas. Estreita, com um meio fio que não oferece segurança alguma. Mas temos a do centro do Recife. Temos? funciona que dia mesmo? aos domingos. O dia todo? claro que não.

Este tema é frequentemente discutido, seja na câmara do Recife, seja nos grupos de cilcistas, porém nada foi resolvido até agora.

Irresponsabilidade: Parece brincadeira, porque os condutores gostam de tirar o famoso "fino" nos cilcistas? frequentemente vemos acidentes por conta disso. Talvez a culpa não seja apenas do condutor, seja do ciclista, que gosta de andar sem equipamento, na contra-mão, depois de tomar umas e outras. Também pode ser (olha ela novamente) falta de vias seguras para o ciclista.

O tema rende muito, e a solução para estes problemas são sempre demoradas, o que surge são paliativos.

Vamos seguindo, ja que não temos vias para ciclistas, ao menos devemos ser responsáveis, como condutores e como ciclistas.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A necessidade da volta

Bom, tenho ficado numa pendenga danada, falta inspiração pra escrever, sinto falta disso, sinto falta de pedalar. Faz uns 8 meses que não pedalo. Como isso mexe comigo.

terça-feira, 17 de agosto de 2010


Na cidade existem apenas 19 quilômetros da faixa exclusiva para os ciclistas; elas estão localizadas na orla de Boa Viagem, nos bairros de San Martim, do Cordeiro e no centro do Recife.
Devido ao baixo custo de manutenção, a bicicleta está cada vez mais popular entre trabalhadores da Região Metropolitana do Recife. Para pedreiros, serralheiros, diaristas e pessoas que estão em busca de emprego, a falta de ciclovias é o único empecilho na hora de enfrentar o trânsito em cima de duas rodas.
O Código Nacional de Trânsito deixa claro que os ciclistas têm o direito de circular nas ruas obedecendo o sentido do tráfego e do lado direito da pista. Mas quem anda de bicicleta reclama da convivência, nada pacífica, com os motoristas. "Se não tiver cuidado os carros batem na gente", criticou um ciclista.
No bairro do Cordeiro montes de terra e areia ocupam a calçada e a ciclovia do bairro, forçando os ciclistas a dividirem a rua com os carros. "Isso aqui foi feito para a gente andar", reclamou outro ciclista que passava pelo local.


Pesquisa


Apesar dos obstáculos, as dificuldades não desanimam as pessoas que preferem pedalar a andar de ônibus. Uma pesquisa realizada na periferia do Recife pela CTTU revelou que 41% dos entrevistados usam a bicicleta pra ir ao trabalho; 29% para fazer compras; 18% para o lazer; e 12% para fazer entregas.
Pesquisas feitas por universidades já mediram o tamanho da economia que se faz quando o cidadão opta por este meio de transporte que não consome combustível e não paga imposto, diferentemente dos automóveis. Os estudos apontam que em cada quilômetro rodado com um carro popular o dono gasta, pelo menos, R$ 0,80, calculando o que é pago em impostos, combustíveis e desgaste das peças.
Essa economia é percebida por quem pedala todos os dias para procurar um emprego. Esse é o caso do desempregado Ednaldo Mendes. "Economizo uns R$ 100 que serve para comprar outras coisa, como o leite da menina ou o pão", afirmou. "Era para ter mais ciclovias. Existem muitos pais de família que trabalham de bicicleta."


Ciclovias


Para incentivar o uso do transporte mais econômico e fazer o trânsito ficar mais democrático é preciso preparar a cidade e também os motoristas. De acordo com os especialistas, o caminho é a construção de mais ciclovias, o que aumentaria o respeito aos que dependem da bicicleta.
No Recife existem atualmente existem apenas 19 quilômetros de ciclovias, que estão localizadas na orla de Boa Viagem, nos bairros de San Martim e do Cordeiro. Lá as faixas são exclusivas 24 horas por dia. No centro da cidade também foi construída uma ciclovia, mas lá a faixa de ciclistas funciona apenas aos domingos e feriados, das 6h às 13h.
Para o arquiteto e urbanista da Universidade Federal de Pernambuco, César Cavalcanti, é possível construir várias ciclovias interligando os centros comerciais dos principais bairros ao centro do Recife.
"Seria inteiramente viável para uma cidade como o Recife, que tem recursos escassos, partir para um plano de implantação de um sistema cicloviário adequado. Em nenhuma cidade do mundo se percebe a possibilidade de tornar essa cidade saudável, agradável e dinâmica economicamente, com base, de formas irrestrita, no uso exclusivo do carro individual como nós estamos fazendo", afirmou César Cavalcanti.

Retirado de:


http://pe360graus.globo.com/noticias/cidades/transporte/2009/03/25/NWS,487851,4,239,NOTICIAS,766-CICLISTAS-ARRISCAM-TRANSITO-RECIFE-FALTA-CICLOVIAS.aspx

A volta....


Enfim, agora é pra valer. Depois de 10 meses sem postar nada, o blog volta as atividades. Com o mesmo propósito de antes, continuaremos a explorar os benefícios da utilização da bike, leis de transito, conscientizar o uso da bike, etc.
Um grande abraço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia Mundial sem carro

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Trata-se de um manifesto/reflexão sobre os gigantescos problemas causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, e um convite ao uso de meios de transporte sustentáveis - entre os quais se destaca a bicicleta.

A bicicleta é um excelente meio de transporte, sobretudo para pequenas distâncias. Leva seu condutor de porta a porta, permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos. Mesmo numa cidade como Recife, a atual tecnologia de marchas permite a circulação por ruas inclinadas com relativa facilidade. Muitas pessoas têm percebido isso, e o número de ciclistas na cidade tem aumentado visivelmente.
Porém, a nossa infra-estrutura para o uso da bicicleta como meio de transporte é precária. Há pouquíssimos bicicletários e paraciclos, poucas empresas dispõem de vestiários para incentivar seus funcionários a ir de bicicleta para o trabalho, as ciclovias são quase inexistentes e as que existem são pouco estratégicas, o trânsito é hostil aos ciclistas.
Os malefícios causados pelo uso de automóveis são inúmeros e evidentes: poluição atmosférica, efeito estufa, poluição sonora, congestionamentos, doenças respiratórias, sedentarismo, irritabilidade, perda de tempo, consumo de combustíveis fósseis, acidentes, comprometimento de grande parte da renda das pessoas.
Além disso, as viagens de carro degradam a relação dos indivíduos com o espaço público, transformando a rua em um indesejável obstáculo a ser superado no deslocamento de um ponto a outro. Elas também significam um uso desproporcional das ruas, já que a imensa maioria dos carros leva apenas uma pessoa - o que é ainda mais grave em áreas densamente povoadas.
Por fim, o automóvel é um meio de transporte não universalizável, já que seria impensável a existência de um carro por habitante no mundo.